Desde os primórdios dos tempos, a humanidade tem planejado. Nossos ancestrais, confrontados com a necessidade de sobrevivência, planejaram suas caçadas, antecipando os movimentos de suas presas. Eles planejaram suas colheitas, alinhando-se aos ciclos da natureza para plantar e colher no momento certo. O planejamento, em sua essência, é uma ferramenta fundamental para a nossa sobrevivência e prosperidade.
Ao longo das eras, o planejamento tem moldado o curso da história humana. As grandes civilizações do passado, como os egípcios, os romanos, ou os maias, eram famosas por seus planos ambiciosos e meticulosos, quer fosse para construir pirâmides gigantescas, vastas redes de estradas, ou calendários astronômicos precisos.
Pensemos no seguinte que em cada coração humano, há um mapa. Este mapa é preenchido com sonhos, desejos e esperanças, todos desenhados na tela do nosso espírito, coloridos por nossas experiências, emoções e anseios mais profundos. É um mapa para o tipo de vida que desejamos viver, a vida que sonhamos quando nossas mentes vagueiam para o futuro.
Mas quantos de nós realmente seguem esse mapa? Quantos de nós podemos dizer, com toda a sinceridade, que estamos vivendo a vida que sonhamos, a vida que planejamos?
Muitos de nós começamos a vida com sonhos grandiosos. Queremos nos tornar artistas, cientistas, astronautas ou até mesmo super-heróis. À medida que crescemos, no entanto, muitas vezes nos encontramos desviados dessas aspirações iniciais. Em vez de seguir o mapa dos nossos corações, nos perdemos, emaranhados na selva da vida cotidiana.

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